O mundo é um lugar pequeno.
Pequenininho.
Nada mais que alguns milhares de milhões de quilômetros.
O que é pouco, mesmo que o aluno de pantufas questione seu professor e sua minissaia sedutora, pois o aluno de pantufas ainda não viveu o suficiente para ver, por exemplo, um acidentado mesclar-se a uma árvore como chiclete com banana, ou ver um chiclete mesclar-se a uma banana como acidentado com árvores; enquanto o professor de minissaia viu isso e muito, muito mais.
Ou pelo menos uma coisa a mais, a imensidão do imenso.
A imensidão do imenso nada mais é que o tudo em contraposto ao nada.
O nada, por sua vez, não passa de um extremo oposto refletido tendo por base a imensidão, esta, tão vasta, e imensiosa, e vasta.
Bem, tendo essas bases fixadas em vossos retos, podemos agora começar esta fábula.
Certo dia, uma infecção urinária conheceu uma bactéria pluricelular. Pulanela Alcatrino, o bebê-demônio-azul, não curtiu no facebook, e então o aluno de pantufas, das bases ali em cima, pensou: "isso não tá certo.." e, como um passe de mágica, a infecção urinária fundiu-se à bactéria pluricelular, e assim nasceu a primeira forma de vida aquática animalesca do planeta terroso Terra, chamada também de BALEIA CACHALOTE JOÃO.
É um mistério para cientistas de todo o globo (além dos de outras emissoras) que a origem de todas as espécies globais (assim como GNTais) tenham provindo todas de uma única BALEIA CACHALOTE JOÃO.
Mistério tão grandioso, e imenso, e contraposto ao nada, que todos decidiram ignorá-lo, esquecê-lo, e trancá-lo em um carro popular sem janelas, ou ao menos com as janelas fechadas, junto às crianças.
As crianças que sobreviverem a esse processo de amadurecimento, denominado por cientistas alemães como mutter-gefickt ou, em português claro, 'minha mãe esqueceu de mim e eu vou morrer', irão retirar o mistério da BALEIA CACHALOTE JOÃO do carro consigo, e em algum momento de suas vidas se tornarão estudantes de pantufa, contemplarão a imensidão contraposta ao nada e, em algum outro momento particularmente constrangedor de suas já encurteadas vidas, virarão seus próprios professores de minissaia sedutora, em um paradoxo temporal nomeado por cientistas mexicanos como El Niño ou, no bom em velho português, Paradoxo Temporal Mexicano.
A moral desta anedota, vê-se claramente, é que nunca devemos trancar nossos filhos em carros sem janelas e, nos que possuírem janelas, abrirmos-as-emos.
Mas, agora, escrever sobre emos, já é outra anedota, outra redação do tiuzão na escola.
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